quarta-feira, 30 de março de 2011

O mistério do quadro Roubado.

Estava uma tarde muito bonita de final de junho. Meu apartamento era na rua das Figueiras apartamento 33 . No meu apartamento estava tendo uma discussão entre a minha irmã (Alice) e minha mãe . Alice não queria me levar para o parque, era noite de horror, uma despedida do primeiro semestre! Lá estaria a escola inteira principalmente Paulinho ( o menino que a minha irmã gostava) . A briga, depois de muito tempo termina e minha irmã Alice decide me levar, ou se não ela também não poderia ir. Então decidi chamar meus amigos para irem junto comigo. No dia combinado, nós fomos até a noite do horror. Depois de muito tempo na fila para comprar as entradas, quando nós conseguimos entrar, fomos até a montanha russa! Lá estavam alguns meni os da 8 série que logo começaram a rir de todos nós . Até que o Raul, um menino da escola, chegou e nos defendeu dos meninos que estavam zombando de nós por causa de nosso apelido na escola, os "Ziskistos". A Luisa ficou surpresa com a atitude de Raul. Devo admitir que eu também fiquei mais, isso não vem ao caso! Mais tarde, resolvemos ir até a casa dos espelhos e foi ali que o mistério começou! Estavamos andando pelos espelhos quando de repente, algo me chamou muito a atenção! O meu professor Celso, que era gago, estava lá . Mas o que eu achei mais estranho não foi isso, mas que ele era gago e não conseguia falar sem gaguejar, mas estava falando normalmente naquele momento. Eu continuei atenta e ouvi uma segunda pessoa falando algo como "-Não achei, ainda estou procurando"! Eu percebi que aquela voz era um tanto quanto familiar, mas não consegui identificar de quem era. Dias depois, quando o professor Celso foi nos entregar os boletins, percebi que ele estava disfarçadamente prestando atenção e olhando para mim. Ja que eu estava estranhando tudo aquilo, resolvi ficar em silêncio. Quando o professor me chamou, eu o perguntei se ele havia gostado da "Noite do Horror" no parque. Ele apenas respondeu que não esteve lá, mas cá entre nós, eu sempre desconfiei dele porque só poderia ser ele, até a voz era igual, sem contar a fala "enroscada" dele! Mais tarde, no intervalo deste mesmo dia de aula, nós estavamos lanchando quando ouvimos o diretor dizendo que havia comprado uma tela, não de muito valor e havia trazido para a escola para pendurar em sua sala, mas haviam a roubado! Estavamos ouvindo, quando Dona Ana nos pegou olhando toda a conversa e perguntou, com ar zangado, se não deveríamos já estar no auditório da escola. Então todos nós já fomos a caminho do auditório. Porém, quando nós já estavamos a alguns passos de lá, eu me abaixei e fingi que estava amarrando o tênis, pois eu queria muito ouvir o resto da conversa. Ouvimos o guarda da noite dizendo: "Não, senhor! Ninguém veio aqui essa noite". Depois de uma discussão o diretor se zangou . Depois de alguns dias, nós entramos em férias, e um dia, em que todos nós estavamos reunidos, Luiza decidiu pesquisar sobre o pintor. Ela disse que conseguiu acessar o site dele. Ela disse também que pelo o que la estava escrito, ele pintava umas coisas estranhas. Luís disse que aquilo devia ser arte moderna, e que se fosse, aquele tipo de obra valia uma fortuna. Até que algo lá no site me chamou a atenção, então eu disse para todos que a gente deveria visitar o ateliê dele, que ficava lá no centro. Quando chegou o dia, fomos até lá e encontramos a profª Abigail, que explicou a nós que estava lá por conta do mesmo motivo, pois ficou curiosa com o roubo que ocorreu. Ah, eu esqueci de contar uma coisa, lá no parque , eu esbarrei com uma cara muito sinistro, que tinha o aspecto de ser forte a maldoso. Quando fomos sair da feira, adivinhem quem eu encontrei? Esse homem! E ainda percebi que ele estava olhando para nós...E ainda sabe quem mais eu encontrei? O diretor da escola! Nós nem íamos falar com ele para não arrumar nenhuma confusão mais eu acho que o meu pai o reconheceu e foi até ele para cumprimentá-lo. Já haviamos encontrado um montão de pessoas, menos o tal do Fernando Tavares. Até que o diretor nos explicou o que havia descoberto que Fernando havia sido assaltado, e ainda haviam batido nele. Por isso ele não estava presente na feira! Na segunda-feira que vinha depois que visitamos a feira, levamos um grande susto! Eu acordei pensando que estava atrasada para a aula. Depois, me toquei que eu estava em férias. Quando ia quase adormecendo novamente, minha mãe me acordou dizendo que o telefone era para mim, dai eu fui até a sala para atender! Quando atendi, a pessoa do outro lado da linha disse para ficarmos longe. Eu, que não entendi nada do que estava acontecendo, disse que não estava ouvindo direito. A voz disse:"-Preste atenção, menina! Você e seus amigos estão se metendo em em algo perigoso. Fiquem longe. Parem de bisbilhotar.". Depois essa pessoa misteriosa me perguntou se eu havia entendido. Eu, ja com vontade de chorar, disse que sim. Depois que eu contei aos meus amigos, todos ficaram preocupados. Dias depois, decidimos invadir a escola secretamente e investigar. Apesar de estarmos com medo daquele telefonema, decidimos continuar o que haviamos começado. Agora vocês me perguntam qual foi o resultado disso? Bem, resumindo uma grande história, isso resultou em um machucado na minha perna, nós presos na sala do diretor por um tempão. Luiza, que é expert em Tecnologia, conseguiu achar alguns arquivos que diziam sobre uma quadrilha internacional de bandidos, roubos de quadros e sobre um pintor que foi acusado por ser receptor de quadros roubados. Depois da grande idéia que Luiza teve para sair da escola, ja era muito tarde e sabíamos que nossos pais já estavam preocupados. Mas, se ligassemos para eles, eles falariam para nós voltarmos para casa, mas nós realmente queríamos desvendar esse mistério e continuar investigando. Depois de uma conversa prolongada, nós decidimos ligar para a professora Abigail, que disse que iria buscar-nos em poucos minutos. Depois de meia hora, lá ainda estavamos nós, esperando. Quando ela finalmente chegou, mandou nós subirmos no carro. Fomos, e subimos! Lá dentro estava um sujeito. No caminho, a professora Abigail nos explicou que era um colega dela la no carro e ainda mandou para que nós lhe entregassemos os nossos celulares, mas, muito espertos, os meninos guardaram um deles no tênis. Depois, Raul (o "colega" da professora Abigail) nos levou até uma sala e nos trancou lá! Vocês nem acreditam quem estava lá! A Dona Ana (da nossa escola) e o professor Finoro, que havia sido substituido pela Abigail (e que estaja com uma aparência suja). Depois de uma longa conversa entre nós todos, percebemos que no banheiro ao lado do sótão onde estavamos havia uma pequena janela. Chegamos a conclusão que só Luiza, Luís ou Kiko poderiam passar pela janela. Decidimos que Luís e Kiko teriam que sair, caminhar pelo telhado até a parte de baixo, para descer, fugir e pedir ajuda. Luís e Kiko pediram a Raul para que ele os deixassem ir ao banheiro. Raul estava muito desconfiado, porém sabia que eles não seriam burros o bastante para tentar escapar. Eles, sem demora, colocaram o nosso plano em ação. Depois que eles dois conseguiram subir no telhado, ouviram Paul batendo na porta do banheiro. Eles tinham pouco tempo até que Paul percebesse que eles não estavam mais lá e arrombar a porta. Quando Kiko estava indo em direção a parte de cima da cozinha, ele, na pressa de escapar, escorregou, despencando em direção ao chão. Quando o fim do telhado estava chegando, ele ainda não estava sob controle da queda, porém Luís, que agiu rapidamente, conseguiu agarrar as mãos de Kiko. Depois que Kiko conseguiu subir novamente em segurança, Luís olhou para o beiral da janela do banheiro e lá estava Paul, os olhando com cara brava. Logo, Paul chamou mais três homens para ajudar a pega-los. Depois que os homens subiram, Paul desceu e foi até o sotão, e quando abriu a porta, estava com muita raiva. Paul nos apontou o corredor, indicando para que nós saissemos. Como nós continuamos parados, em pé, Paul veio até nós e nos empurrou até o corredor, e levou-os até o andar de baixo. Quando chegaram lá, a professora Abigail disse:"-Como prometemos, estão todos aí"-disse ela, apontando para nós. O diretor perguntou o que nós estavamos fazendo lá. A professora Abigail disse que nós eramos meninas intrometidas e xeretas e que havíamos mexido onde não fomos chamadas. E ainda disse que agora nós eramos um problema do diretor. Enquanto isso a fraca iluminação da rua e a noite escura impediam que Kiko e Luís enxergassem por onde andavam. Sem saber para onde iam, avistaram Paul os perseguindo. Eles andavam com calma e com cuidado pelo telhado. Quanto mais andavam, mais perto os homens chegavam, porém mais perto estavam do poste e do chão. Kiko e Luís já podiam ver que haviam chego no fim do telhado, porém, um quarto homem aparece vindo exatamente do ponto aonde queriam ir. Kiki e Luís começaram a jogar pedras no homem que estava em frente. O homem, que era um tanto quanto desajeitado, não consegue desviar das pedra e cai do telhado. Quando viraram para trás, Paul estava com a mão no pescoço de Luís, prestes a sufoca-lo. Paul, que estava tentando agarrar Kiko com a outra mão, se distrai , e em consequência, Luís consegue escapar. Sem alternativa, cercados pelos homens, Kiko e Luís pulam para o telhado da próxima casa. Depois de acharem uma calha, os dois desceram! Quando conseguiram sair da casa, quase chegando na rua, eles percebem que um homem os agarra pelas costas e tapam suas bocas, e os levam para o canto da garagem. Quando pararam para olhar quem era esse homem, os dois ficaram surpresos, pois era o professor Celso. Prestes a fechar o negócio, o homem estrangeiro abre o quadro, revelando um segundo quadro, que era o quadro do Renascimento, que valia uma fortuna. Eu disse a Luiza que tinhamos que sair dali, pois as coisas não estavam lá muito boas.Começamos a olhar pela sala, procurando uma saída. O professor Finoro e a Dona Ana continuavam admirando a tela , enquanto o diretor estava estranho, olhando para o relógio e para a porta. Parecia estar com pressa. A professora Abigail começou a nos xingar, e Dona Ana foi imediatamente nos defender. Dona Ana disse que todos eles eram uma vergonha, principalmente o diretor.Então depois de uma longa discussão entre todos, ouvimos o professor Finoro gritando: CORRAM!Aproveitando, o diretor jogos sua maleta em cima do homem e começou a rolar pelo chão tentando detê-lo. Enquanto isso, eu e Luiza tentamos fugir, mas a professora Abigail segurou nossas pernas e nos derrubou. Dona Ana então tentou agarrar os braços de Abigail, mais foi impedida por Paul, que a puxou por trás, e nós tentavamos chutar a Abigail. A sala estava uma bagunça! O professor Finoro, o diretor e o homem estrangeiro estavam rolando no chão e brigando, Dona Ana esperneava e chutava Paul para que ele a soltasse. A professora Abigail gritava de dor por causa de nossos chutes, e isso tudo chamou a atenção do homem que ainda estava no telhado, e que também começa a brigar com o diretor. Nós conseguimos escapar, e aproveitando que todos estavam distraídos e que a sala estava uma bagunça, eu e Luiza conseguimos abrir a porta! De repente, a sala toda fica em silêncio depois que pequenos cilindros quebraram os vidros e a sala ficou enevoado, porém, eu e Luiza não estavamos mais lá! Haviamos sido levadas para fora por dois homens com máscaras e vestidos inteiramente de preto. Nós estavamos salvas! O homem nos deixou no banco da ambulância, tirou sua máscara, e sorriu para nós, que tentamos fugir! Porém, Kiko e Luís nos avisaram que ele era da polícia. Era o cara que Jaque havia visto naqueles lugares. Ele disse que esteve que ficar vigiando-os e que haviam dado muito trabalho e que o agente Celso havia ficado muito preocupado.Nós ficamos confusas, porém Luís e Kiko disseram que iriam explicar tu-do!Depois que o médico me examinou, não aguentei mais e perguntei: "Agente Celso?"!O Kiko me explicou que ele era um agente da Interpol, os que estavam atrás dos bandidos. Dai descobrimos que ele, afinal não era bandido. Nós perguntamos então se o diretor estava na quadrilha. O professor, ops, agente Celso, disse que o diretor havia ajudado!"-Sequestraram o professor Finoro para abrir uma vaga para a Abigail entrar;quando perceberam que o diretor tinha comprado dois quadros e o que roubaram da sala dele era o errado,resolveram propor uma troca, o quadro pelo professor Finoro.E além disso, o diretor gravou toda a negociação.O professor também disse que não era gago de verdade, era só um personagem e que ele havia enviado as ameaças para protege-los. Ele disse que nem acreditava que haviamos chegado até aquele ponto da investigação. Depois de tudo resolvido, pude voltar para a minha casa, tranquilamente, e contar para os meus pais o que havia acontecido. Apesar de os meus pais terem ficado um pouco bravos, ele ficaram orgulhosos pelas nossas descobertas.